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Entrevista com Ronaldo Bazi, secretário de administração

O novo prefeito de Tefé assumiu o município em um momento delicado de crise econômica nacional, além dos problemas herdados da antiga gestão.

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 Foto: Rutiane Brandão

Todos os dias não faltam pessoas procurando emprego, pelas ruas da cidade desempregados buscam vagas. “Eu estou procurando uma vaga para mim, para eu poder dar um futuro melhor para as minhas filhas”, explicou a doméstica. A agricultora também buscava vagas. “Eu quero uma vaga para meu marido e meu filho, já está com uns dez anos que está sem trabalho”, disse.

O novo secretário de administração, Ronaldo Bazi, explicou que as demissões dos funcionários contratados acontecem na mudança de um governo para o outro, e que a contratação de novos servidores precisa ser feita de maneira cautelosa para não ferir a lei de responsabilidade fiscal, que limita o pagamento da folha da prefeitura e que atualmente o município possui mil e seiscentos funcionários efetivos trabalhando, além dos cargos comissionados estabelecidos por lei, que precisam ser ocupados, o que também aumenta o custo da folha.

Bazi afirmou que a seleção de contratados vai ocorrer observando o impacto na folha de pagamento. “O Tribunal de Contas teve que suspender o concurso, mas os processos seletivos vão acontecer, pois a prefeitura precisa trabalhar, e isso tudo será avaliado o mais rápido possível. Nós veremos o impacto dessas despesas com funcionários, pois é preciso ter dinheiro para investir na cidade”, disse.

Ele disse ainda que é necessário arrumar a casa. “Nós chegamos agora e estamos organizando as coisas, estamos dando a nossa identidade ao governo, o que nós queremos e o que ansiamos. A nossa gestão refletirá o que o povo pediu em praça pública, e nós temos essa responsabilidade e o compromisso com o que foi proposto em campanha”, declarou.

O servidor destacou ainda a importância de a população cumprir com suas obrigações fiscais, pois, de acordo com ele, a população receberá o retorno desses tributos em forma de benefícios à população, através de obras e políticas públicas que atendam as demandas da comunidade. “O dinheiro não pertence à prefeitura, e sim aos cidadãos, e deve ser revertido em ações para a comunidade”, finalizou. 

Texto: Ismaely Castro, da Equipe da Semcom
Foto: Rutiane Brandão

Tefé

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